domingo, 8 de abril de 2012

CAPÍTULO 6


Capitulo 6
Mercado – 15:00 – 26/02/2012:
Laila: Eu e o tobby podemos ir com vocês?

Juliana: Como sabemos que podemos confiar em você?

Laila: Pelo simples fato de eu ter gastado uma bala pra salvar um dos seus amigos.

Juliana: É, já me convenceu. Você pode sim se juntar a nós – disse ela olhando para o resto do grupo – todos concordam?

Fernando, Lucas, Marcelo, Yan: Ok!

Juliana: E você Leonardo?

Leonardo: Eu até concordo de garota ir, mas esse cachorro não.

Juliana: Ele vai sim, por que ele esta com a Laila. E se ela está indo, ninguém vai ficar pra trás.

Leonardo: Eu não vou cuidar de cachorro de ninguém. Não sou baba.

Laila: Primeiro: ele é minha responsabilidade. E segundo: ninguém em nenhum momento te pediu pra fazer nada.

Bianca: Laila, eu te ajudo a cuidar dele. Eu amo cachorros.

Yan: Eu também – eu disse desviando meu olhar para Laila.

Laila: Então vocês podem pegar tudo o que quiser. Eu só vou pegar minhas coisas e já estou pronta.

Bianca: Vai lá. Eu fico aqui com o tobby.

Julia: Obrigado!

Yan: Você quer alguma ajuda? – perguntei a Laila.

Laila: Quero sim!
Laila e eu fomos até o “forte” que ela tinha construído. Fiquei abismado com tudo que tinha naquele lugar. Julia tinha cara de patricinha mimada com os lindos cabelos loiros e os olhos azuis, mas as aparências enganam. Ela tinha algumas armas, um notebook e uma bateria de carro ao lado de um carregador.

Yan: Nossa! Você esta preparada hein.

Laila: Devo tudo isso ao meu pai. Ele era militar, então consegui essas armas na casa dele.
Yan: O que aconteceu com ele?

Laila: Ele virou uma daquelas coisas aí. Eu tive que atirar nele.

Yan: Eu sinto muito.

Laila: Eu já superei isso.

Yan: Desculpa perguntar, mas você sabe usar tudo isso?

Laila: Claro! Como eu disse, meu pai me ensinou tudo que eu sei. Ele dizia que o mundo estava muito perigoso e que nunca se sabe quando vamos precisar uma coisa dessas.

Yan: Ok.

Laila: Vamos logo! Seu grupo já fez muito em me ajudar. Não quero atrasar ninguém.

Yan: Deixa disso. Eles ainda têm que pegar algumas coisas.

Laila: Vamos lá ajudar eles.

Yan: Ta!

Fomos andando até onde Juliana e os outros estavam.
Juliana olhou com a mesma cara que eu tinha olhado pra Laila, quando reparou em suas armas.
Juliana: Nossa menina! Você não é fraca não hein.

Laila ficou tímida e depois deu um belo sorriso.

Juliana: Pessoal! Já pegaram tudo que vamos precisar?

Fernanda: Já estou indo.

Lucas: Quase acabando.

Marcelo e Leonardo: Sim

Juliana: Cadê a Bianca?

Bianca apareceu logo que ouviu seu nome. Ela segurava uma cesta com Tobby dentro. Haviam várias coisas para cachorro.

Laila: Acho que ele gostou de você!

Bianca: Já somos bons amigos – disse ela fazendo carrinho na cabeça dele.

Juliana: Vamos agora.

Todos nós estávamos andando pra saída do mercado quando ouvimos uma explosão muito grande.

Yan: O que foi isso? – perguntei olhando para o lugar de origem do som.

No exato momento em que eu perguntei, vários helicópteros surgiram no céu e jogavam um tipo de granada aqui em baixo.

Juliana: Todo mundo para carro agora. Vamos! – disse ela correndo.

Todos nós corremos até o carro e botamos os suprimentos no porta-malas.

Lucas: Mas que merda! A gente não ta dando sorte hoje.

Juliana entrou no carro e pisou fundo no acelerador. Fomos andando direto pra uma rodovia extensa que tinha a poucos metros dali.

Juliana: O tanque já esta no reserva. Temos que fazer alguma coisa – disse ela olhando rapidamente para todos.


Juliana seguiu dirigindo até o posto de gasolina. Ela parou o carro e desceu.

Juliana: Yan vem aqui.

Eu desci do carro e fui até ela.

Juliana: Não temos como botar gasolina.

Yan: Por que precisamos da chave do carro pra abrir a tampa do tanque, não é?

Juliana: Exatamente – disse ela surpresa ao perceber que eu já sabia o que iria dizer.

Yan: Deixa isso comigo. Já sei o que fazer!

Fui até o porta-malas e peguei um pé de cabra.

Juliana: O que você vai fazer?

Yan: Espere que você já vai ver.

Peguei o pé de cabra e comecei esmurrar a tampa do tanque que rapidamente se soltou.

Juliana: Muito bem gênio! Mas e agora, o que vamos fazer pra fechar isso de novo?

Fui andando até uma loja ao lado do posto, que tinha equipamentos para carros. Peguei uma tampa que parecia igual a que eu tinha quebrado e me dirigi de volta ao carro.

Yan: Com isso aqui – falei mostrando a outro tampa para Juliana.

Laila: Mas esse não é a mesma que aquela.

Yan: Eu sei, mais vai aguentar. 

Ela botou a gasolina e entramos no carro.

Lucas: O que você quebrou lá?

Yan: Nada! Já ta tudo resolvido.

Fomos pela rodovia. De repente Juliana perguntou.

Juliana: E aí pessoal! O que vamos fazer agora?

Laila: Podemos ir para um shopping que tem aqui perto. Quando eu estava no mercado eu ouvi em uma frequência de radio que alguns helicópteros estariam lá pra levar sobreviventes para algum abrigo. E lá também e um bom lugar pra gente ficar. Tem comida, segurança e outras coisas que podemos utilizar pra nossa sobrevivência por enquanto.

Todos nós olhamos para Laila com uma expressão surpresa.

Juliana: É uma possibilidade, mas eu duvido muito que alguém venha salvar a gente.

Lucas: Concordo! Eles já estão bombardeando as cidades. Acho que não vou ficar 
esperando sobreviventes.

Yan: Acho uma boa ideia, por que todos estamos cansados aqui. E lá poderemos descansar um pouco. Se os helicópteros chegarem lá, beleza, estamos salvos. Mas se não chegarem, pelo menos estaremos seguros por um tempo.

Juliana: Então, todos combinamos em ir para o shopping?

Fernanda, Lucas, Marcelo, Leonardo, Bianca, Laila e Yan: Sim!

Juliana dirigiu até o shopping e parou o carro em frente.
Laila desceu e abriu o porta-malas e pegou todas as suas armas e deu uma pra cada um. Ela ficou com duas pistolas na cintura.

Juliana: Laila você tem munição?

Laila: Tenho sim – disse ela entregando-lhe um pente com balas de pistola.

Juliana: Valeu! Agora vamos entrar todos em silêncio. Não sabemos se tem alguém 
“morando” aí dentro.

Fomos para a porta principal, mas ela estava trancada com um cadeado gigante.

Yan: E agora o que vamos fazer? Não da pra entrar por aqui.

Marcelo: Bem, tem aquela tampa de esgoto ali. Vamos ver se a gente consegue entrar por ali.
Juliana: Esse é o único jeito. Vamos tentar.

Laila: Eu vou primeiro – disse ela tirando suas pistolas da cintura.

Ela pulou no esgoto como se não se importasse com nada.

Laila: Droga! Meus tênis – disse ela com uma cara triste.

Depois dela foram Juliana, Marcelo, Leonardo, Fernanda e Bianca que entregou o tobby para Laila para que pudesse descer sem machucá-lo. Depois eu fui logo atrás dela e fechei a tampa.

Fernanda: Caramba! Eu vim passar as férias na praia e olha onde eu estou. Dentro de um esgoto. Ninguém merece isso.

Juliana: Agora era pra eu estar dormindo, depois de mais um dia de trabalho duro.

Yan: Eu estaria surfando.

Marcelo: E eu, comendo batata frita com coca cola bem gelada.

Todos olhamos pra Marcelo.

Bianca: Ta de sacanagem. Você que vai fazer de comida numa hora dessas.

Marcelo: É que estou com muita fome.

Demos continuidade a nossa caminhada até a entrada mais próxima do shopping. Vimos uma escada e paramos.

Juliana: Vamos subir logo. Esse lugar ta começando a feder mais do que o normal.

Fomos subindo as escadas até saímos dentro de um banheiro no primeiro piso do shopping.

Lucas: Vamos logo pessoal.

Saímos do banheiro e seguimos até o meio do shopping.

Foto :
Laila: Nossa! Isso está bem melhor do que eu achava.

Fernanda: Estamos no paraíso!

Lucas: Meu Deus. Uma loja de games.

Marcelo: Mc Donald’s.

Juliana: Banheiros! Agora sim vamos poder tomar um banho.

Leonardo: Acho que primeiro deveríamos fazer um revista em todo o shopping. Depois a gente procura o que pode ser útil.

Juliana: Ele ta certo!

CONTINUA...

domingo, 25 de março de 2012

CAPÍTULO 5


Condomínio – Garagem – 13:40 – 25/02/2012:

Bianca: Vou lá avisar os meninos que achamos um carro.

Quando Bianca estava quase chegando à piscina, Rafael a puxou pelos cabelos e se escondeu por trás de uma pilastra.

Rafael: Cala a boca garota, se não eu corto sua garganta – falou ele com uma faca no pescoço de Bianca.

Bianca: Como você se soltou?

Rafael: Garota, fica quieta e vem comigo.

Rafael estava passando com Bianca entre os prédios pra que ninguém os visse.

Condomínio – Garagem:

Juliana: A Bianca está demorando demais, não acha?

Fernanda: Sim! Vamos lá ver se ela está com os meninos.

Juliana e Fernanda foram até os meninos e perceberam que Bianca não estava com eles.

Juliana: Lucas, a Bianca veio aqui?

Lucas: Não! Por que?

Juliana: Merda! Cadê o Rafael?

Todos olharam para a pilastra que tinham amarrado o Rafael e perceberam que ele não estava lá.

Rafael: Eu estou aqui, otários!

Rafael estava na frente do portão com a faca no pescoço de Bianca e um controle na outra mão.

Fernada: Larga minha irmã agora.

Rafael: Acho melhor não! Ela é minha garantia de que vou sair daqui vivo.

Juliana: E por que você está com esse controle na mão?

Rafael: Caso vocês tentem alguma coisa, eu abro o portão da garagem. Assim todos os infectados que estão lá fora entrarão aqui em segundos e todos vamos morrer.

Yan: Mas se você fizer isso também vai morrer.

Rafael: Eu posso até morrer, mas vocês vão juntos.

Leonardo se aproximava bem devagar para perto de Rafael, que estava distraído com as ameaças ao restante do grupo. De repente Rafael nota Leonardo se aproximando:

Rafael: Eu não faria isso se fosse você.

Rapidamente Leonardo jogou o taco de baseball no rosto do Rafael fazendo com que Bianca se soltasse. Caído no chão Rafael agonizava de tanta dor que sentia. Seu nariz sangrava muito, mas quando todos pensaram que ela iria desmaiar, então ele levantou-se, pegou o controle e disse:

Rafael: Eu avisei – disse ele apertando o botão que acionava a abertura do portão.

Juliana: NÃAAAOOOO!

O portão começou a abrir e começaram a entrar muitos infectados para dentro do condomínio. Muitos deles se distraíram com o Rafael caído no chão em meio ao sangue.

Yan: Corre pessoal!

Todos começaram a correr em direção ao carro que Juliana tinha encontrado.

Lucas: Cadê as chaves?

Juliana: Merda! Não tem chaves, me empresta seu taco de baseball.

Juliana deu uma tacada no vidro, mas ele não quebrou. Provavelmente era blindado. Ela bateu mais algumas vezes e enfim conseguiu fazer um pequeno buraco no vidro. Ela botou a mão por dentro e abriu o carro.

Leonardo: Rápido com isso aí, eles estão chegando!

Juliana: Entrem todos dentro do carro!

Todos nós entramos no carro.

Yan: Liga logo o carro Juliana.

Juliana: Não tem chave!

Yan: Mas que merda! Marcelo você é fera nisso. Vai lá e faz a ligação direta.

Marcelo: Isso leva algum tempo. Vocês precisam fazer alguma coisa pra matar essas criaturas.

Juliana olhou pra mim e disse:

Juliana: Yan vamos lá – disse  ela me entregando uma pistola. 

Yan: Leonardo, venha ajudar a gente.

Leonardo: Beleza!

Saímos do carro já atirando. Juliana era muito boa com tiros. Não consegui errar nenhum, mesmo que quisesse. Eu atirava mais de perto para não errar e gastar munição. Leonardo ficava com os que estavam se aproximando demais.

Juliana: Marcelo! Anda logo com isso. Não tenho mais munição.

Marcelo: TÁ QUASE!

Yan: Meu deus! Esse é o nosso fim! – eu disse em pensamentos

Marcelo: Pronto! Vamos!

Corremos até o carro que já estava ligado.

Bianca: VAIIIIIIIIIIIIIIIIIIIII!

Juliana pisou fundo no acelerador e saímos atropelando vários infectados que dificultavam a nossa saída do prédio. Mas enfim conseguimos sair. Mas ainda estávamos sendo seguidos por algumas centenas de infectados que foram atraídos pelo barulho dos tiros que demos.

Marcelo: Merda! Vira na próxima esquerda e segue reto ate uma praça.

Juliana: Tá.

Seguimos até a praça e descemos do carro.

Lucas: Você acha que a gente despistou eles?

Yan: Provavelmente sim, mas vamos tomar cuidado. 

Juliana: Pessoal, temos um problema.

Yan: O que houve?

Juliana: Não temos comida nenhuma e a gasolina do carro está acabando.

Leonardo: Merda! Vocês mulheres são inúteis mesmo! Por que não viram se a merda do tanque estava cheio! Agora todo mundo vai morrer.

Lucas: Ei! Acho melhor você falar bem mais baixo e direito com elas. Pelo menos elas não ficaram igual uma menininha só pra limpar uma piscina.

Leonardo se calou e se afastou.

Fernanda: Garoto patético esse.

Juliana: Gente! A questão é que estamos de volta a estaca zero. “Não temos nada, apenas algumas munições e o taco de baseball do senhor ‘‘eu sou demais” ali.

Marcelo: Gente! Tem um mercado não muito longe daqui.

Bianca: Tem como a gente ir andando?

Marcelo: Ter, eu sei que tem, mas eu acho muito arriscado. Ainda temos pouco de gasolina.

Juliana: Sim! Acho que deve dar pra mais uns 2 quilômetros.

Marcelo: Já sei o que a gente tem que fazer.  A gente vai no mercado, pegamos tudo que couber no carro e vamos a procura de um posto de gasolina.

Juliana: Então ta certo. Vamos logo!

Todos entramos no carro novamente e seguimos até o mercado. Chegando lá, paramos o carro e descemos.

Juliana: Pessoal, cuidado! Fiquem em silencio. Não sabemos o que tem lá dentro ainda.

Todos concordamos com a cabeça.

Fomos entrando no mercado. Parecia que tinha passado um furacão por ali. Estava tudo bagunçado, com muito sangue em toda a parte. Estávamos na ala dos biscoitos.

Juliana: Lucas, pega um carrinho desses aí – disse ela sussurrando.

Lucas: Já estou indo – disse ele, indo pegar uma barra de ferro pra se proteger.

Juliana olhou pra ele com uma cara tipo “mais que porra é essa“.

Lucas: Só pra garantir – disse ele bem baixinho.

Lucas foi pegar um carrinho quando de repente um infectado percebeu seu movimento e então veio correndo feito um louco para cima dele. Dava para perceber os seus olhos sem vida e sem alma. O infectado estava chegando perto quando ouvimos um tiro.

Yan: Mas que porra foi essa?

.....: Foi eu!

Falou uma menina que estava em cima de uma espécie de forte no telhado da parte de dentro do mercado.

Yan: Quem é você?

......: Prazer, meu nome é Laila.

Yan: Oi, eu sou o Yan e esses são Marcelo, Leonardo, Lucas, Bianca, Fernanda e Juliana.

Laila: Oi pessoal!

Juliana: Você está sozinha aqui?

Laila: Mais ou menos – disse ela descendo do “forte“ e vindo em nossa direção.

Yan: Como assim?

Laila: Eu encontrei um cachorrinho.

Quando ela disse as seguintes palavras, veio atrás dela um filhotinho de Rask siberiano branco. Deveria ter uns dois meses.
Bianca saiu correndo para pegar o filhote no colo.

Bianca: Nossa, ele é tão fofinho.

Laila: O nome dele é tobby!

Bianca: Que nome lindo. Ele é muito lindo também.

Juliana: Desculpa aí pessoal, mas a gente tem que conversar. Lila, você deixa a gente pegar uns suprimentos aqui? Depois a gente vai embora!

Laila: E até deixo vocês pegarem tudo o que quiserem, mas tem uma condição.

Juliana: E qual é?

Laila: Você!

CONTINUA...

domingo, 18 de março de 2012

CAPÍTULO 4


Condomínio – Bloco 3 - 23:36 – 24/02/2012:

Todos nós subimos para o apartamento do Rafael. Logo ao chegarmos ele nos pediu para separarmos alimento, roupas e munições.

Rafael: Pessoal! Fiz uma lista com o que tenho aqui no meu apartamento, pra podermos racionar a comida. Ficou desta forma:

Lucas: Acho que isso não vai dar pra muito tempo, não é?

Rafael: É! Mas depois a gente pode ir pegar mais coisas nos outros apartamentos. Amanhã vamos procurar um carro aqui mesmo no condomínio. Tem que ser bem grande e que caibamos todos nós dentro, pro caso de acontecer alguma coisa inesperada e tenhamos que sair rápidos daqui.

Lucas: Certo! Então amanhã nós vemos isso, por que agora acho que todos nós merecemos um bom descanso, já que fizemos muitas coisas hoje.

Juliana: Ele tem razão.

Lucas: Está vendo. Já está até concordando comigo. Qual é o próximo passo?

Juliana: Te bater?

Lucas: Esquece! Vamos dormir.

O apartamento de Rafael não era muito grande, mas dormimos eu, Lucas, Rafael, Yan e Leonardo na sala. Bianca, Fernanda e Juliana dormiram no quarto. Dormimos bastante e acordamos às dez horas da manhã. Juliana acordou bem antes pegando sua arma e indo até o terraço do prédio. Ficou observando o nascer do sol e os infectados andando sem rumo, procurando por mais uma vítima que não conseguisse escapar. Aquele agora era seu lugar favorito pra relaxar enquanto não tinha ninguém querendo matá-la. Depois de um tempo ela voltou e viu que já tínhamos acordado. Bianca estava na cozinha e perguntou:

Bianca: Aonde você foi Ju?

Juliana: Eu fui dar uma volta pelo condomínio pra ver se tinha alguma coisa, mas não encontrei nada.

Bianca: Ata! Fiquei preocupada. Acordei e não te vi.

Juliana: É bom saber que tenho uma amiga aqui. 
      
Bianca: É bom fazer novas amizades.

Rafael chega e sai gritando com Juliana.

Rafael: Está ficando maluca garota!? Quer me matar!? Onde você estava? Estava fazendo o que?

Juliana: Dá pra falar mais baixo! Eu não te devo satisfação!

Rafael: Desculpa! Eu só estava preocupado com você.

Juliana: Eu estava lá em baixo procurando alguma coisa de estranho.

Rafael: E achou?

Juliana: Não. Nada.

Saí do banheiro e falei:

Yan: Pessoal! Vamos parar de discutir, está bem? Agora está na hora de nós arrumarmos toda essa bagunça que está aqui no condomínio.  Vamos começar a tirar os corpos da piscina e tudo mais, certo?

Rafael: Ele tem razão.

Fomos todos para o térro para começarmos a limpeza.

Térreo - condomínio - 11:00 - 25/02/2012:

Leonardo: Caramba! Vamos ter que limpar tudo isso?

Marcelo: Pior que vamos sim, Leonardo.

Rafael: As meninas vão tentar achar um carro grande o suficiente  para todos nós.

Juliana: Menos pra mim!

Fernanda: Por quê?

Juliana: Porque eu tenho uma moto.

Rafael: Mas agora você não vai mais andar com ela e sim com agente no carro.

Juliana: Até parece que eu tenho que receber ordens suas.  Você  vai me impedir de andar na minha moto? Tem certeza que você quer mesmo impor as coisas por aqui?

Rafael: Eu sou seu irmão mais velho. Eu esto no comando aqui!

Juliana: Você não comanda em nada aqui!

Yan: Ei, ei. Espera um pouco aí Rafael. Eu e meus amigos concordamos em ficar com você, mais nós não vamos receber ordens suas.

Rafael: Está vendo o que você está fazendo Juliana?! Já está arrumando confusão no grupo.

Juliana: Eu? É você que está tentando impor regras aqui. Eles estão certos. Ninguém te elegeu o líder.

Rafael: Vamos arrumar isso aqui e depois agente conversa sobre essa coisa de líder.

Lucas: Ninguém vai conversar nada depois. Você não é o líder e pronto!

Rafael: E o que você vai fazer a respeito disso?

Yan e Marcelo chegam ao lado de Lucas.

Marcelo: O que você vai fazer Rafael?

Yan: Não queremos briga.

Juliana: Você não vai fazer nada Rafael.

Rafael: Vamos ver.

Ele sacou sua arma e apontou pra Juliana.

Lucas: Mas não vai mesmo!

Lucas pegou o taco de baseball do Leonardo e bateu na cabeça do Rafael, que caiu no chão desmaiado. Todos estavam perplexos.

Juliana: VOCÊ ESTÁ LOUCO?! POR QUE VOCE FEZ ISSO?

Lucas: Ele ía atirar em você. Só estava te protegendo, okay?

Juliana: Está bem! Obrigado, eu acho.

Marcelo: O que faremos com ele? matá-lo?

Juliana: Você esta louco? Ele é meu irmão!

Lucas: Olha o que ele tentou fazer pra você.

Yan: Não iremos matá-lo e sim amarrá-lo. Só até que ele fique mais calmo.

Juliana: Está bom, mas não o machuquem.

Leonardo: Tarde demais, o Lucas já fez isso.

Lucas: Cala a boca pirralho, senão te bato. Eu estava apenas protegendo ela.

Nesse momento Juliana trocou um olhar com Lucas, preferi mudar de assunto.

Yan: Juliana, Bianca e Fernanda vão lá procurar o carro. Enquanto isso a gente limpa a piscina, pode ser?

Juliana, Bianca e Fernanda: OK!

As meninas saíram para procurar o carro, enquanto isso, decidi ir falar com o Lucas.
Yan: Lucas, podemos ir ali conversar?

Lucas: Claro! Já volto pra ajudar vocês pessoal.

Leonardo e Marcelo: Ok!

Sentamos em umas cadeiras de praia de começamos a conversar:

Yan: Cara, teremos problemas com o Rafael.

Lucas: Concordo! Ele ficou louco!

Yan: Não é por isso. Estou falando sobre você ter batido nele. Talvez ele queira revidar. Vamos ter que ficar atentos.

Lucas: Fiz isso pra proteger a Juliana. Mas se ele vier pra cima de mim não  prometo nada.

Yan: Velho, vamos deixar isso baixo. Quando as meninas voltarem vamos decidir o que fazer.

Lucas: Beleza. Agora vamos lá limpar aquela piscina.

Fomos ajudar os meninos com a piscina.

Leonardo: Vamos demorar horas para limpar tudo isso!

Marcelo: Se ficarmos quietos e trabalharmos mais, talvez não demore tanto.

Condomínio – garagem – 13:30 – 25/02/2012:

Juliana está recolhendo alguns corpos que estão espalhados pela garagem.

Bianca: Coitada! A única pessoa que ela tem de família está de virando contra ela.

Fernanda: Mas agora ela tem amigos. E parece que o Lucas está afim dela.

Bianca: Ele soube defendê-la.

Juliana vem e direção as meninas e diz:

Juliana: Meninas, venham aqui.

Juliana lhes mostrou um Suburban preto, bem espaçoso, que caberiam todos caso tivéssemos que sair do condomínio. 


Bianca: Esse sim é um belo carro.

Juliana e as meninas estavam tão admiradas com o carro que não perceberam Rafael se soltar.

CONTINUA...